Aprendizagem Inclusiva

Aprendizagem Inclusiva

segunda-feira, maio 18, 2015

Deficiência auditiva

Deficiência auditiva (também conhecida como hipoacusia ou surdez) é a perda parcial ou total de audição. Pode ser de nascença ou causada posteriormente por doenças.
No passado, costumava-se achar que a surdez era acompanhada por algum tipo de déficit de inteligência. Entretanto, com a inclusão dos surdos no processo educativo, compreendeu-se que eles, em sua maioria, não tinham a possibilidade de desenvolver a inteligência em virtude dos poucos estímulos que recebiam e que isto era devido à dificuldade de comunicação entre surdos e ouvintes. Porém, o desenvolvimento das diversas línguas de sinais e o trabalho de ensino das línguas orais permitiram aos surdos os meios de desenvolvimento de sua inteligência.
Atualmente, a educação inclusiva é uma realidade em muitos países. Fato ressaltado na Declaração de Salamanca que culminou com uma nova tendência educacional e social.

Contar com um intérprete de Libras em sala de aula é fundamental 


A educação bilingue - sendo a Língua Brasileira de Sinais (Libras) a primeira e a Língua Portuguesa, a segunda língua - é um direito dos alunos surdos garantido pelo Decreto Federal nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. O mesmo decreto assegura ainda a presença de tradutores e intérpretes de Libras nas salas de todos os segmentos do ensino regular público, da Educação Infantil ao Ensino Superior. 
Ao chegar ao 1º ano, espera-se que os alunos com deficiência auditiva que passaram pela Educação Infantil saibam comunicar-se em Libras e sejam capazes de escrever o próprio nome. Mas vale lembrar que essas crianças começam o Ensino Fundamental sem conhecimento da Língua Portuguesa falada e, por isso, não partem do mesmo princípio que os alunos ouvintes para aprender a ler e a escrever. 
Mesmo que, em um determinado prazo, não alcancem os mesmos resultados obtidos pelos alunos ouvintes, os estudantes com deficiência auditiva precisam participar de todas as aulas. Se o aluno surdo ainda não for capaz de escrever um texto, faça com que ele contribua para as atividades escrevendo listas ou frases sobre o tema abordado. 
Produções coletivas ou em pequenos grupos também ajudam o aluno a se expressar melhor pela escrita. O importante é que ele sempre conte com algum apoio visual. O professor deve registrar todas as atividades e utilizar recursos diferenciados - como letras móveis ou cores diferentes para designar elementos distintos de uma frase, por exemplo. Fazer com que o aluno surdo sente-se nas carteiras da frente é outra medida essencial, assim como atuar em conjunto com o Atendimento Educacional Especializado (AEE) 
2. Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode também atrapalha.
3. Quando falar com uma pessoa surda tente ficar num lugar iluminado. Evite ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta ver o seu rosto.
4. Seja expressivo ao falar. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer.
5. Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual, se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou.
6. Se for necessário, comunique-se com a pessoa surda através de bilhetes. O importante é se comunicar. O método não é tão importante.
7. Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa surda, não ao intérprete.
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Duração das atividades
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estratégias e recursos da aula
Recursos Complementares
Avaliação




Sugestões de atividades para trabalhar com crianças especiais na sala regular

No dia a dia o professor não deverá deter-se apenas a rotina, mas ser flexível e criativo sabendo trabalhar com a imprevisibilidade e chegar a um contexto enriquecedor e favorável á aprendizagem. Para que isso ocorra, é fundamental que o professor tenha uma visão global     do aprendizado proporcionando através de jogos o equilíbrio entre a imaginação e a lógica, o que por sua vez estará fortalecendo a comunicação interpessoal, professor-alunos-colegas de classe. O professor deve ter como propósito não a limitação, mas sempre o potencial de          cada aluno.


         Não exigir do aluno qualidades que ele não tem, ou que faça algo que esteja limitado por sua deficiência;

         Valorize os alunos em suas potencialidades, nos seus melhores aspectos e não enfatizar seus erros e pontos fracos;

         Lembre-se que todas têm condições em comum a necessidade do amor, compreensão e aceitação;

         Orientar toda comunidade escolar de como se relacionar bem com uma criança com necessidade educacional especial;

         Procurar não encarar a deficiência com pena, compaixão, a criança com necessidade educacional especial não precisa de piedade, mas sim de oportunidades;

         Não chamar Mem se referir a criança com necessidade educacional especial, salientado sua deficiência. chamá-lo de mudinho, ceguinho, é de extrema indelicadeza. Ninguém gosta de ser rotulado e classificado por seu defeito aparente.

DINÂMICAS: quando um aluno com necessidades educacional for integrado em classe comum, sugerimos que além das orientações gerais oferecidas pela professora da classe, a mesma possa desenvolver com o grupo algumas dinâmicas, elas iam facilitar a integração do aluno com necessidades educacional especial.

EX.: Quebra-cabeça- A professora divide aleatoriamente uma folha de cartolina e quantos pedaços forem necessários para que cada aluno receba uma peça. As peças devem ser numeradas em seqüência de acordo com o número de alunos da classe. Antes de recortar a cartolina fazer um desenho qualquer com cores fortes. Recortar e oferecer uma peça para cada criança. Em pequenos grupos de 5 ou 6 crianças, escolhidas sem respeitar a numeração das peças, tentam montar a cartolina novamente. Isso não será possível, então a professora pede a toda turma para tentar montar, discretamente a professora pede que uma criança esconda uma das peças e sugerem que respeitem a numeração das peças. No final fica faltando uma peça, e a professora diz que o trabalho continua incompleto, e reforça que por menor que seja a colaboração, para que um trabalho seja bem feito, “todos” tem que participar.

EX.: Como eu vejo- vendam-se os olhos de uma criança sem deficiência e pede que ela procure uma cadeira na sala, um objeto... Ou conversar com uma pessoa que esteja longe...


DOMINÓ: Utilizar jogos não como instrumento recreativos na aprendizagem, mas como facilitadores, colaborando para trabalhar os bloqueios que os alunos apresentam em relação a alguns conteúdos matemáticos.


TEATRO NÃO VERBAL: O aluno irá utilizar o corpo e gestos para transmitir uma mensagem


FILME SEM SOM: Poderá levar ao aluno refletir sobre como se sente o colega surdo.


HISTÓRIAS NÃO VERBAIS: Utilizar elementos não verbais para a transmissão de mensagens.




PECS- SISTEMA DE COMUNICAÇÃO POR FIGURAS (PECS- PICTURE EXCHANGE COMMUNICATION SYSTEM): Este é o método de comunicação mais utilizado com autistas, desde os primeiros anos de vida. Muito popular seu uso em escolas (classes especiais), terapias e em casa. Os PECS são extremamente importantes para os autistas não verbais.




PAINEL DE ROTINA: Utilização de material com informação visual.


FANTOCHES: utilizar fantoches em escolas, ruas, lares pois seu potencial mágico ajuda a promover o desenvolvimento integral dos alunos, como convite a contar histórias....


TEATRO E VARAS: usado para ampliar vinculo afetivo, descobrindo seu corpo e potencialidades, limites e fortalecendo sua auto-estima na relação social ampla.



Como lidar em sala de aula com crianças que têm perda de audição?



Algumas dicas práticas podem ajudar ­ e muito ­ no dia a dia de pais e professores que lutam pela educação e inclusão de crianças com deficiência auditiva
Elaine de Sousa, EF (emfoco@centrinho.usp.br)
A primeira coisa que o leigo deve saber em relação à educação de crianças com perda auditiva é que existem orientações diferentes para professores de alunos surdos, que se utilizam da Libras (Língua Brasileira de Sinais) como meio de comunicação, e para professores de crianças com deficiência auditiva, que se comunicam pela linguagem oral graças ao suporte de dispositivos eletrônicos como os aparelhos de amplificação sonora individual e o implante coclear (o chamado ouvido biônico, ler boxe ao lado).
A equipe do Hospital Centrinho-USP, em parceria com a Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais (Funcraf), ministra há 16 anos cursos de capacitação para os dois perfis de professores.
No caso das crianças com surdez que se comunicam apenas pela Libras é indispensável a presença do intérprete em sala de aula. Há ainda casos em que a criança com deficiência auditiva não conhece nem a Libras nem foi beneficiada por um programa de reabilitação.
Nesses casos, a criança é encaminhada para algum recurso na comunidade que possa ajudá-la a se comunicar, paralelamente ao trabalho desenvolvido no ensino regular. E o professor terá de lançar mão de todos os recursos visuais, dando maior atenção a este aluno e tentando se comunicar com ele por meio de gestos convencionais ou mímicas para garantir a compreensão do conteúdo escolar.
Na empreitada da educação inclusiva, a participação da família também é fundamental. Aos pais cabe o papel de acompanhar o desenvolvimento da criança e dar constantes respostas aos professores no sentido de esclarecer as necessidades do filho e apresentar caminhos ao educador, afinal para ele esta também pode ser uma situação nova e desafiadora. Nesta jornada, pais e professores passam a ser parceiros na meta de educar aquela criança que apresenta diferenças linguísticas em virtude do distúrbio auditivo. É claro que isso dificulta o acesso aos conteúdos escolares de forma igualitária em relação aos demais alunos que desenvolveram a linguagem oral de forma natural, na convivência com outras crianças ou com adultos.
Vamos relembrar que a forma usual de comunicação é a língua oral. Justamente a forma que se apresenta como maior desafio para essa parcela de alunos. Ao ingressar na escola, as crianças com  deficiência auditiva  podem trazer consigo a formação de conceitos espontâneos, fragmentados, ligados à sua convivência na vida diária. Sob a mediação do professor, esses conceitos poderão ser ampliados com a introdução dos conhecimentos formais. E, em casa, os pais poderão contribuir para que esses conhecimentos sejam apreendidos e exercitados.
Neste contexto, fica para o professor a responsabilidade de fazer flexibilizações curriculares, sem diferenciar os alunos com deficiência auditiva dos demais alunos, e mudar as estratégias em sala de aula para que o aluno possa se desenvolver apesar das limitações impostas pela deficiência.

Vivências diárias

Explorar as vivências da criança com deficiência auditiva para ensinar novos conceitos e ideias é uma ótima estratégia para o aprendizado das crianças em qualquer situação, especialmente no caso daquelas que têm deficiência auditiva. Isso justamente porque o trabalho pedagógico apropriado deve ter como ponto de partida os conhecimentos que o aluno já possui para que possam ser ampliados e que novos conhecimentos sejam construídos. No caso específico dessas crianças, o professor precisa estar atento ao que possui significado na vida delas. Usar exemplos como o trajeto do ônibus ou o troco de uma negociação no supermercado são recursos que enriquecem as explicações porque fazem associação com o que significa algo para o aluno.
Essa prática é cotidiana entre a equipe do Cedau (Centro Educacional do Deficiente Autidivo), unidade do Centrinho-USP que atua com essas crianças no horário contrário ao do ensino regular. Datas festivas, passeios, acontecimentos familiares, tudo é motivo para a equipe desenvolver atividades pedagógicas e adicionar conhecimento ao dia a dia da criança com perda auditiva.


• É importante esclarecer aos demais alunos da classe sobre a deficiência auditiva e as necessidades específicas da criança. Fale com eles sobre o assunto e responda as suas curiosidades iniciais.
• É preciso antes de tudo tratar a criança com deficiência auditiva como uma criança. Elogie suas qualidades e atributos e chame sua atenção quando necessário.
• Quando não compreender o aluno, o professor precisa demonstrar isso. É melhor do que “fazer que entendeu”. Ao mesmo tempo, é preciso demonstrar muita vontade de compreendê-lo. Com esta atitude a criança será estimulada a buscar formas mais eficazes para se fazer entender.
• Estimule e incentive as iniciativas de interação entre a criança com deficiência auditiva e seus colegas de classe.
• A criança com deficiência auditiva não deve ser cercada de privilégios. O que pode para ela pode para todos. A intenção deve ser promovê-la perante o grupo através dos acontecimentos naturais e rotineiros do ambiente escolar, que explorados corretamente, aumentarão as oportunidades de integração entre todos os alunos.
• Os professores devem trabalhar em equipe e de forma sintonizada com o professor do atendimento educacional especializado (obrigatório no ensino regular para garantir a igualdade de oportunidades por meio do acesso ao currículo e do reconhecimento das diferenças do processo educacional) que atua na sala de recursos multifuncionais.
http://www.centrinho.usp.br/emfoco/file/foco_51/assim_audicao1_51.html

Dicas importantes

1.Fale diretamente com a pessoa, e não de lado ou atrás dela.
Atividades
A partir desta aula o aluno poderá:
Experienciar, através de atividades práticas orientadas, as dificuldades enfrentadas por um deficiente auditivo.
Desenvolver a leitura, a escrita e o senso crítico dos alunos através de texto informativo sobre o assunto.
Conhecer e fazer uso, através de brincadeira, da linguagem dos surdos (libras),
Aproximadamente 3 aulas de 50 minutos
Será necessário que os alunos estejam alfabetizados.

Momento 1

O professor iniciará a aula comentando que precisa dar um recado importante para os alunos e pedirá que eles o ouçam atentamente.
Em seguida, o professor dirá, sem emitir sons, apenas movimentando a boca: "Iremos estudar um pouco a respeito da deficiência auditiva".
Provavelmente, os alunos reclamarão e dirão que não ouviram o recado. Assim, o professor repetirá a frase da mesma forma e perguntará os alunos se eles escutaram dessa vez.
O professor repetirá a frase uma terceira vez, falando, nesse momento a frase em voz bem baixa.
Após os comentários dos alunos e as reclamações pelo não entendimento da frase, o professor repetirá a frase alto e perguntará para os alunos?
_ Qual foi a sensação de não ouvir o recado? Foi bom?
Após ouvir os alunos, o professor os dirá que muitas pessoas não são capazes de escutar, pois elas têm uma deficiência  chamada auditiva, que pode ter sido causada por alguma doença, por algum acidente ou até messmo terem nascido assim.
O professor continuará a conversa perguntando aos alunos se eles conhecem alguém que é surdo. Caso a resposta seja positiva, o professor indagará também se eles sabem se esses deficientes enfrentam alguma dificuldade.

Momento 2

O professor ouvirá os alunos e em seguida proporá uma brincadeira de "Leitura de lábios".
Nessa brincadeira, ele dirá algumas palavras e frases de forma pausada e os alunos tentarão adivinhar o que ele disse.
Algumas sugestões de palavras e frases são as seguintes:
- Diferenças.
- Respeito
- Deficinte visual
- Os surdos tentam ler os lábios.
-A linguagem utilizadas pelos surdos chama-se libras.
Em seguida, o professor comentará com os alunos as dificuldades que eles tiveram para entender as palavras e frases, uns alunos terão mais dificuldades e outros menos.
Ele comentará, também, que os surdos utilizam essa estratégia para entender as pessoas e que, em muitos casos, desenvolvem essa habilidade. No entanto, como já foi tido, os surdos tem uma linguagem própria para se comunicar, eles utilizam uma linguagem chamada: LIBRA

Momento 3

O professor perguntará aos alunos se eles já ouviram falar sobre essa linguagem. E, em seguida, a apresentará, entregando uma cópia para cada aluno da figura abaixo.


2.   
O professor explicará que cada letra do alfabeto tem um sinal realizado com os dedos da mão, como observado na figura e, repetirá, junto com os alunos, os gestos de cada letra.

Momento 4

O professor proporá, após essa apresentação da Libras, uma brincadeira, na qual os alunos terão que utilizar essa linguagem para dizerem algumas palavras, como as seguintes:
-Amor
-casa
-ceu
-lata
-pato
 Finalizando a brincadeira, o professor dirá que os surdos se acostumam com essa linguagem e passam a utilizá-la naturalmente, assim como nós falamos naturalmente.

Momento 5

Em seguida, o professor entregará o seguinte texto para os alunos lêrem:

Escola dá exemplo em educação para surdos

Autora: Janaína Bras.Adaptado por Lívia Neves. Retirado em :Especial para O POVO (site: http://www.noolhar.com/opovo/fortaleza/985663.html
Imagine aprender uma segunda língua sem o recurso dos sons, memorizando os retratos das palavras no papel. Uma língua cujo acesso precisa extrapolar a barreira dos silêncios e avançar na decoreba de uma estrutura bem diferente da língua com a qual você se expressa. Assim é o português para 1.520 alunos do ensino básico no Ceará: uma segunda língua - e das difíceis.
Se é através da Língua Brasileira de Sinais (Libras) que eles se comunicam, nada mais natural que realizar provas nessa língua. O Instituto Cearense de Educação de Surdos (Ices) é a primeira escola da rede pública estadual do Brasil a ter o ensino médio exclusivo para surdos em todos os anos escolares.
O Ices luta pelo respeito à primeira língua dos alunos, sem descuidar da formação em português, exigência para o acesso deles ao mercado de trabalho. ``A proposta é fortalecer o ensino desses alunos a fim de prepará-los para concursos e empregos``, adianta a diretora, Juliana de Brito.
As prova foram filmadas por dois professores surdos do Instituto. Uma deles é Débora Vasconcelos, que, junto dos outros dez professores surdos da instituição, serve de inspiração para os alunos. ``Por favor, não escreva que sou muda. Sou Surda, com S maiúsculo. Esta é minha identidade. Posso dirigir um carro, comunicar minhas ideias, sou formada, tenho meu emprego. Não sou deficiente``, declara.
Ela explica ainda que:  o aluno surdo nem sempre entende o texto em português, como o aluno brasileiro tem níveis dificuldade para entender o inglês, por exemplo. Assim como todas as pessoas, os surdos tem suas dificuldades.
Após a leitura do texto, os alunos responderão, no caderno, as seguintes perguntas:
1) Por que o Português é uma segunda língua para os surdos? (Porque a primeira, ou seja, aquela que eles aprenderam primeiro é a Libras)
2) O que significa LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais)
3) Em qual língua os alunos dessa escola fazem provas? (Eles fazem em libras, língua que eles utilizam)
4) A iniciativa da escola do Ceará em acolher os alunos surdos e ensiná-los nossa língua é boa? Justifique. (Sim, pois os surdos têm direitos de estudar como qualquer outro estudante e de conhecer o Português que é a língua do país onde eles vivem.)
5) Você acha que todas as escolas são frequentadas por alunos surdos? (Resposta pessoal)
6) Por que algumas escolas não apresentam estudantes surdos em sua opinião? (Resposta pessoal, na qual o aluno poderá responder que algumas escolas podem achar difícil esse trabalho, que não estão preparadas ou que tem preconceito)
7) Por que a professora diz que ela não é muda e sim surda? (Por que ela não tem problema na fala, ela só não fala por que não aprendeu a falar por não escutar.)
8) Assim como a professora, outros surdos também tem uma vida normal, como a nossa? (Sim, eles podem realizar todas as atividades, se comunicar, ter amigos, etc)
O professor dará um tempo para os alunos responderem as perguntas e, em seguida, comentará as questões, ouvindo algumas respostas e as complementando.
Caso o professor queira complementar a aula, ele poderá apresentar o seguinte vídeo:
O professor avaliará:
 a participação dos alunos no momento das brincadeiras;
a capacidade do aluno de se expressar verbalmente durante a aula;
o exercício escrito sobre o texto, verificando se o aluno foi capaz de responder às perguntas de forma adequada (de acordo com o texto), organizando as ideias e argumentando.

Mimica

Objetivo: Desenvolver a comunicação não-verbal e a criatividade. Material: Cartão (com conceitos ou nomes de objetos/animais) igual ao número de participantes. 18 Desenvolvimento: • O educador pede que cinco alunos apresentem alguma idéia para o grupo na forma de mímica. O grupo deve tentar descobrir o que cada um desses cinco voluntários tentou dizer;
 • Em seguida, o educador entrega um cartão, com palavras secretas, para cada aluno (com conceitos como amor, paz, liberdade, esperança, sinceridade, ou com nomes de objetos como: árvore, carro, criança, mesa…);
 • Em pequenos grupos (aproximadamente cinco pessoas) cada um deve fazer mímica da palavra secreta escrita no cartão. O grupo deverá tentar descobrir a palavra secreta;
• Depois que todos no grupo tiverem apresentado o que está marcado em seu cartão, o grupo avalia quem fez a melhor mímica e escolhe uma delas para apresentar para outras salas;
 • Cada grupo apresenta a sua mímica, os outros grupos devem tentar descobrir o que se tentou dizer e depois, avaliando as mímicas, deve escolher a melhor.:
• Realizar uma reflexão em grupo,de como foi à experiência de se comunicar com as pessoas sem o recurso da linguagem oral. As facilidades e as dificuldades encontradas no desenvolvimento da atividade.
Avaliação: Verificar a interação dos alunos na atividades

 MEU NOME EM LIBRAS

Objetivos • Aprender a pronunciar seu nome na linguagem de sinais – Libras, utilizada pelas Pessoas com Deficiência auditiva;
 • Estimular a comunicação entre os membros do grupo com as Pessoas com Deficiência auditiva.
 Material: Cópias do alfabeto em Libras.
 Desenvolvimento: • Explicar aos participantes o que é Libras - linguagem de sinais;  • LIBRAS é a sigla da Língua Brasileira de Sinais que desde 14 de Abril de 2002 é a segunda língua do Brasil. As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas; • Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.
Alfabeto em libras


 • Dividir os participantes em 2 grupos; • Entregar cópias do alfabeto em Libras para cada grupo; • Os participantes deverão aprender e treinar os sinais que compõem o seu nome.
Conclusão • Cada membro do grupo se apresenta em Libras; • Vence o grupo que conseguir pronunciar mais nomes em Libras sem errar.
Avaliação: Verificar a interação dos alunos na atividades

http://escoteiros.org.br/arquivos/jogos/jogos_e_dinamicas_de_grupo-pessoa_com_deficiencia.pdf

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