É uma alteração do desenvolvimento da atenção, da impulsividade e
da conduta governada por regras (obediência, autocontrole e resolução de
problemas), que se inicia nos primeiros anos do desenvolvimento; é
significativamente crônica e permanente na sua natureza e não pode ser
atribuída ao atraso mental, surdez, cegueira ou algum déficit neurológico maior
ou a outras alterações emocionais mais severas, como psicose ou o autismo, por
exemplo.” (CAMAÑES, GARCIA, MENDEZ, 2008)
Criança diagnosticada com TDHA
Seu sono é
agitado, cheio de pesadelo geralmente, claustrofóbicos. Por estresse, adormece
facilmente quando sentado. Não consegue prestar atenção na aula, está sempre
cansado, sonolento, deprimido e impulsivo.
Hiperatividade:
- Agita as mãos, os pés ou se mexe na cadeira;
- Abandona a cadeira em
situações nas quais se espera que permaneça sentado;
- Dificuldade em envolver-se
silenciosamente nas atividades de lazer e outras;
- Frequentemente age como se
estivesse “a todo vapor”;
- Fala em demasia.
- É uma criança acelerada
Desatenção
- Deixa de prestar atenção a detalhes ou erra por descuido em
atividades escolares e profissionais – problemas de aprendizagem;
- Dificuldade para manter a atenção em tarefas;
- Parece não escutar quando
lhe dirigem a palavra;
- Não segue instruções e não
termina tarefas escolares, domésticas ou deveres profissionais;
- Evita se envolver em tarefas que exijam esforço mental constante;
- Dificuldade em organizar
tarefas e atividades;
- Perde coisas necessárias
para atividades;
- Esquece as
atividades diárias.
Diagnostico
•
Avaliação do paciente em mais de
um ambiente;
•
Pelo menos 6 dos sintomas de
desatenção e/ou hiperatividade devem estar presentes;
•
Sintomas presentes com prejuízos
antes dos 7 anos;
•
Prejuízos nos setores vitais =
social, acadêmico e/ou profissional;
•
A avaliação diagnóstica deve
envolver os pais, a criança e a escola (professores e equipe).
Comportamento do portador de TDAH:
•
Chora constantemente quando recém-nascido;
•
Apresenta bruxismo e
sonambulismo;
•
Criança teimosa e rebelde;
•
É desajeitado, quase tudo
caí das mãos;
•
Nunca presta atenção a
detalhes;
•
Tem problemas em ambientes
agitados;
•
É socialmente desinibida,
sem reservas e despreocupada;
•
Apresenta problemas na
orientação esquerda e direita;
•
Parece ouvir bem em algumas
situações e em outras não;
•
Tem dificuldade em ouvir em
ambientes ruidosos;
•
Não consegue se concentrar
por muito tempo, devido à sua dificuldade em memorizar;
•
Não segue as instruções
determinadas nem termina as lições;
•
Perde objetos com
facilidade;
•
Tem dificuldade em entender
palavras e conceitos;
•
Coloca letras em ordem
incorreta ou as troca;
•
Apresenta problemas
gramaticais;
•
Tem dificuldades para
distinguir formas e tamanhos;
•
Tem problemas quanto a
colorir, escrever e recortar;
•
Demonstra falta de
estabilidade no uso das mãos;
•
Visualiza letras e palavras
ao contrário;
•
Falta planejamento e
organização nas redações;
•
Esquece facilmente o que tem
de fazer;
•
Distrai-se facilmente com
estímulos insignificantes;
•
Apresenta retardo no
desenvolvimento da linguagem;
•
Tem problemas em permanecer
sentado;
•
Explode com facilidade;
•
Fala muito;
•
Não consegue manter
relacionamento;
•
Não obedece medidas
disciplinares;
•
Administra mal o tempo;
•
Apresenta inconsistência de
raciocínio;
•
Outros relacionados a
desatenção, hiperatividade e impulsividade.
Intervenção
•
Psicoterapia;
•
Orientação e terapia familiar;
•
Participação da escola
(família/escola);
•
Tratamento medicamentoso;
•
Atividades complementares. Ex:
esporte, dança e outras.
Algumas sugestões
•
Verifique se foi feita uma avaliação
adequada;
•
Peça ajuda – pesquise;
•
Evite colocar alunos nos
cantos da sala, onde a reverberação do som é
maior / sentada próxima à mesa;
•
O professor deve conhecer a
dificuldade do aluno, compreendendo-os como pessoas;
•
Aprender a agir de acordo com regras;
Criatividade e dinamicidade do
professor são características fundamentais
•
Descubra o estilo de aprendizagem
do aluno;
•
Explore os saberes com linguagens
diferentes;
•
Proporcione o sentimento de
pertencer à classe;
•
Faça pausas e crie expectativa ao
explicar o tema.
•
Aprenda a dar retorno, o que vai
ajudar a criança a tornar-se auto-observadora.
•
Não fale de costas, mantenha
sempre o
contato visual;
•
Utilize várias atividades, em vez
de concentrar o mesmo tipo de tarefa em um só período;
•
Repita ordens e instruções; faça
frases curtas e peça ao aluno para repeti-las, certificando-se de que ele
entendeu;
•
Estabeleça claramente os limites
para a convivência escolar.
•
Dar uma função oficial às
crianças, como ajudantes do professor; isso faz com que elas melhorem e abram
espaços para o relacionamento com os demais colegas.
Saiba mais
http://cursohiperatividade.blogspot.com.br/p/11-atividades-indicadas-para-se.html
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